Especial aborda as delícias e tempero cultural da cozinha baiana
postado por Cleidiana Ramos @ 2:18 PMA edição nº 13 do especial em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra circula amanhã, sexta, dia 20, em meio a muitas novidades.
Além da variação de linguagens narrativas na versão impressa – experimentação literária; textos bem próximos da oralidade; certo tempero poético, fotonovela e infografias – um material multimídia vai tornar o especial, que navega pelo universo da comida, ainda mais saboroso.
Uma das nossas experimentações foi produzir uma versão inspirada nos já famosos games gastronômicos que invadiram a TV. Mas em nossa produção o que importa não é a competição, mas a transmissão de valores como solidariedade, memórias afetivas, capacidade de ouvir e ousadia para criar.
O vídeo foi produzido por meio de uma parceria com o Instituto Mídia Étnica (IME), organização voltada para a formação de comunicadores negros que está festejando dez anos, no próximo sábado. Saiba mais sobre o IME clicando aqui.
Elenco
Toparam o desafio de preparar uma refeição – prato principal, bebida e uma sobremesa – os estudantes de gastronomia, Cláudia Santos, 42 anos, 9º semestre, Ufba; Luciane Dias , 37 anos, 3º semestre, Faculdade Batista Brasileira e Iago Luz, 21 anos ( 6º semestre, Ufba).

Claudia Santos, Luciane Dias e Iago Luz. Foto: Marco Aurélio Martins / Ag. A TARDE
Os pratos passaram pelo crivo de uma equipe de peso: os chefs Alício Charoth; Angélica Moreira, Beto Pimentel e Matheus Almeida.

Os chefs Beto Pimentel, Angélica Moreira, Matheus Almeida e Alício Charoth. Foto: Marco Aurélio Martins
Em um primeiro momento, os estudantes apresentaram suas ideias e receberam orientações.

O momento em que ouviam as sugestões dos mestres. Foto: Marco Aurélio Martins/ Ag. A TARDE
Depois foram para a cozinha meter a mão nos mais variados ingredientes para preparar suas surpresas. Os detalhes e desfecho dessa história vocês conferem no vídeo intitulado Vamo Ngudiá. Veja um aperitivo :
A escolha do nome
A frase é uma brincadeira unindo o nosso português falado dia-a-dia e a a palavra que convida a comer na língua kimbundu, que é um dos muitos elementos culturais que herdamos dos povos angolanos.
É por conta da sua forte influência que usamos palavras como samba, moleque e nem nos damos conta.
Para escolher essa palavra consultamos Taata Lubitu Konmannanjy, especialista em língua banto que é o nome do grupo linguístico que o kimbundu integra. Taata Konmannanjy é presidente da Associação Nacional Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu).
Sediada em Salvador, a Acbantu reúne terreiros de candomblé de nação angola, grupos de congada, quilombos e outras associações com essas características, espalhadas pelo Brasil.
Quer saber mais sobre a Acbantu? É só clicar aqui
Roteiro
Portanto, amanhã, confira o especial encartado no jornal A TARDE e a sua extensão em conteúdos digitais no Portal A TARDE
Aqui no Mundo Afro o espaço será para produções extras como artigos, álbum das fotografias realizadas pelo fotógrafo Marco Aurélio Martins, bastidores da produção do especial e muito mais.